terça-feira, 27 de setembro de 2011

Tumor de mama é doença comum em fêmeas não castradas

O atendimento de cadelas e gatas com tumor de mama nas clínicas veterinárias é cada vez mais comum em todo o país. A doença é desencadeada pela produção de hormônios do animal que acontece durante os períodos de cio (de seis em seis meses). Os tumores de mama, também conhecidos como neoplasia mamária, comprometem a saúde das fêmeas. Elas emagrecem, ficam debilitadas e, dependendo do tipo de tumor, podem correr risco de morte. Mas por que essa doença se desenvolve?

O aumento de hormônios no período de cio (reprodução) é normal. Mas, infelizmente, este é o fator que induz ao problema. Para evitar que a doença se manifeste, o método mais eficaz é a castração. Segundo o veterinário André Emygdio, da clínica Campo e Lavoura, estudos comprovam que o ideal é castrar a fêmea antes do primeiro cio. “O melhor é evitar a doença, porque em cada cio ocorre um aumento na taxa hormonal e no risco de neoplasia mamária.”

As fêmeas castradas têm 0,5% de chance de desenvolver o tumor de mama em relação aos demais, que não foram submetidas à cirurgia.

Castração: esse é o caminho

Com tantos animais que esperam uma família e aguardam uma adoção, muitos tutores insistem em “tirar” crias de suas fêmeas. Mas, felizmente, apesar dos mitos que envolvem a castração, a cirurgia está em alta. De acordo com o veterinário, o procedimento é simples. “É uma rotina aqui na clínica, as pessoas estão aderindo e entendem que castrar o animal traz benefícios. A recuperação no pós-cirúrgico é rápida e não há nenhuma mudança radical no comportamento”, comenta André.

Vacina anticio: o perigo que custa pouco

Apesar de a castração estar em alta, não é pequeno o número de proprietários que procuram métodos mais baratos para evitar o cio da fêmea. Nesses casos, o mais usado é a vacina anticio. Ela interrompe o processo hormonal sempre que a fêmea vai entrar no período de acasalamento. A vacina é barata, custa em média R$ 10,00.

A questão é que ela desencadeia o problema ao longo do tempo. Uma das reações adversas é justamente a evolução de tumores de mama e infecção urinária. “Para evitar o cio, o tutor tem que aplicar essa vacina de cinco em cinco meses nas cadelas e gatas. Por isso, podemos afirmar que praticamente todas desenvolverão a doença.”

A vacina anticio tem a função de fazer o controle populacional do mesmo modo que a castração, a diferença é que a primeira é mais barata, mas maléfica à saúde.

Sintomas do tumor de mama

Geralmente, o tumor é silencioso. Ele vai aparecendo aos poucos. De acordo com André, os tutores devem ficar atentos; percebendo algo diferente com a fêmea, devem procurar logo uma clínica veterinária. “O primeiro sintoma é um aumento no volume das glândulas mamárias, formando uma espécie de nódulos. Com o tempo, vai causando dores e desconforto na cadela. Como se trata de um câncer, vai depender do tipo para definir o tratamento.”

Tratamento eficaz

Descoberto o tumor, é chegado o momento do diagnóstico. Segundo o veterinário, é feita uma investigação para saber se houve ou não metástase, por meio de exames complementares. Depois, caso não seja observado nada significativo, é indicada a remoção cirúrgica do tumor. Logo após o procedimento, o mesmo passa por uma análise que verifica se o câncer é maligno ou benigno e se será necessária a quimioterapia.

Nesta semana a Laika, uma cadela, passou pela cirurgia. Sua tutora identificou o volume nas glândulas e a levou para uma consulta. O veterinário André Emygdio diz que Laika teve muita sorte. Ela foi diagnosticada com vários nódulos mamários, de um a quatro centímetros. Precisou passar pela cirurgia de remoção e agora aguarda análise para ver se irá precisar de quimioterapia. Mas ela passa bem.

Segundo André, o ideal é levar o animal ao veterinário o quanto antes. Laika chegou à clínica com tumores que mediam de um a quatro centímetros. “A cirurgia é bastante complexa e demorada, porque dependendo do tipo de tumor retiramos todas as mamas. A recuperação leva no máximo dez dias, dependendo do animal.”

Com todo o sofrimento que a fêmea enfrenta, não vale a pena economizar nos métodos de esterilização. O ideal é a castração antes do primeiro cio para evitar a formação dos hormônios e consequentemente o desenvolvimento dos tumores. Os tutores que fazem uso da vacina anticio devem repensar sua posição. É isso que tenta o veterinário. “Nas consultas, sempre aconselho os tutores a evitarem essa vacina, falo dos males que ela acarreta e aviso que o barato pode custar muito caro”, declara. A castração é sim um procedimento mais caro, mas é o método eficaz para garantir a saúde de sua cadela ou gata muitos anos pela frente.
FONTE: CAPA  - Clube dos Amigos e Protetores dos Animais
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Intoxicação de Animais

A intoxicação dos animais de estimação não é uma coisa rara de se encontrar na clínica veterinária. Pode ocorrer de maneira acidental ou criminosa. A primeira acontece quando o animal ingere plantas tóxicas, medicamentos, venenos para roedores, entra em contato com tintas, produtos de limpeza, agrotóxicos, inala gases tóxicos, ou ainda, é picado por animais peçonhentos.


O animal, de maneira instintiva evita os produtos tóxicos, porém em alguns momentos, o animal por curiosidade ou desatenção, pode entrar em contato com estas substâncias.


No caso de intenção criminosa o agente tóxico normalmente está disfarçado (dentro de uma bolinha de carne, salsicha, leite, etc.) e age de maneira rápida, normalmente levando o animal à morte.

Quando desconfiar de um quadro de intoxicação?


Sabemos que há uma infinidade de substâncias que podem causar a intoxicação, por isso os sinais clínicos são os mais variados, dentre eles, podemos citar os mais comumente observados:


- Alteração do estado de consciência (agitação, sonolência, e até coma);


- Sintomas gastrintestinais (salivação intensa, vômitos, náuseas, dor abdominal);


- Hemorragias;


- Tremores;


- Dificuldade respiratória;


- Alteração de ritmo cardíaco.


Os sintomas de intoxicação dependem da substância tóxica, da quantidade ingerida e de certas características do animal que o ingeriu. Por isso, em caso de suspeita de intoxicação, preste atenção se está faltando algum produto da dispensa (produtos de limpeza, inseticidas, etc.), se há plantas arrancadas ou destruídas no jardim (quase todas as plantas ornamentais são tóxicas, ex: comigo-ninguém-pode, samambaia, copo de leite, bico de papagaio, coroa de cristo, entre outras), se houve dedetização do ambiente ou aplicação de agrotóxicos no jardim, e ainda, se há algum objeto ou alimento que não foi dado pelo proprietário.

LEMBRE-SE: em alguns casos, o produto tóxico pode não ser potente e precisa ser exposto de forma constante (ingestões repetidas - ex: chumbo) ou de forma prolongada para que ocorram problemas. Outros produtos tóxicos são tão potentes que basta a ingestão de pequena quantidade para levar a manifestação de sinais clínicos ou até a morte. Alguns produtos tóxicos causam poucos sintomas evidentes até que tenha ocorrido uma lesão permanente da função de órgãos vitais (ex.: fígado ou rins).


Como proceder num quadro de intoxicação?


Devido a grande quantidade de substâncias tóxicas e seus princípios ativos, devemos tomar cuidado com qualquer procedimento, sendo ideal procurar seu médico veterinário de confiança.


Importante ressaltar:


- Nos casos de envenenamento por ingestão de medicamentos e plantas, a medida indicada é provocar o vômito.


- Não provoque o vômito, se o animal estiver desmaiado ou em convulsões, nem se a intoxicação foi provocada por produtos derivados de petróleo, por pesticidas (agrotóxicos), ou ainda, nos casos de ingestão de substâncias cáusticas ou corrosivas (como soda cáustica, etc.), inseticidas, detergentes de máquina de lavar roupas, querosene, gasolina.


- Guarde a embalagem do produto, restos da substância ou o material vomitado, para facilitar a identificação pelo médico veterinário. No caso de remédios, tente descobrir quantos comprimidos foram engolidos e quando ocorreu a ingestão.


- Caso o animal faça uso de medicamentos sempre informar ao veterinário no ato do atendimento.
FONTE: CAPA - Clube dos Amigos e Protetores dos Animais
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sábado, 24 de setembro de 2011

Aniversário da AGRONORTE 27/09 e a festa 01/10

 

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